Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
Esta publicação resulta de importante trabalho coletivo. Ao longo de 2007, especialistas de todo o país, além de representantes dos sistemas de supervisão de ensino dos estados, juntamente com representantes de outros órgãos do governo somaram esforços ao Ministério da Educação para elaborar este documento inicial que servirá na orientação de estudantes e instituições de ensino na oferta de cursos técnicos. E para garantir o caráter plural e participativo o catálogo estará sob consulta pública. No início dos trabalhos, por meio do cadastro nacional, verificamos grande diversidade de denominações de cursos, em muitos casos, para designar perfis similares. No total encontramos cerca de 2,8 denominações distintas. Entendemos que tal situação dificulta, sobremaneira, a oferta, a orientação aos usuários e à sociedade, bem como a formulação de políticas, planejamento e avaliação dessa modalidade de educação profissional. Para transformar esta realidade e contribuir na reorganização da oferta de cursos técnicos, o Ministério trabalhou na formulação desse mecanismo já adotado para os cursos superiores com êxito. O Catálogo agrupa os cursos conforme suas características científicas e tecnológicas. Na versão em consulta pública estão listadas 155 possibilidades de oferta distribuídas em 11 eixos tecnológicos. Cumprindo a função de apresentar denominações que deverão ser adotadas nacionalmente para cada perfil de formação, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos não impede, entretanto, o atendimento às peculiaridades regionais, possibilitando currículos com diferentes linhas formativas. Constam, nos anexos do catálogo, informações relativas à forma de participação desta consulta pública, tabela de convergência entre denominações, relacionando as denominações atualmente empregadas àquelas empregadas pelo Catálogo, além de perguntas freqüentes e outras informações complementares. Gostaríamos de ressaltar que ética, atenção a normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos, raciocínio lógico, além da capacidade de trabalhar em equipes com iniciativa, criatividade e sociabilidade concretizam a política de formação integral da formação técnica brasileira. Assim, tão-somente para obter clareza e concisão do texto, optamos por elencar, para cada denominação de curso, de maneira não exaustiva, apenas as peculiaridades técnicas de cada formação. A partir de novembro de 2007, por 90 dias, este texto estará sob consulta pública para ampliar a discussão pela sociedade. Boa consulta! Eliezer Pacheco Secretário de Educação Profissional e Tecnológica